![](https://tomdesign89.files.wordpress.com/2011/11/tom.jpg)
O tom apresenta-se como um elemento capaz de expressar
diferentes tonalidades e de maneiras distintas. A forma como a perceção e
captação das diferentes tonalidades é feita por parte do observador, varia de
pessoa para pessoa, não sendo o tom, portanto, um elemento fixo e homogéneo,
sendo possível expressar diferentes gradações, tendo por base o elemento
principal alterador das diversas gradações, a tonalidade da cor, que varia
consoante as diferentes circunstânceas e gradações. Este facto é defendido e
justificado por Dondis (1991) da seguinte forma: “as variações de luz ou de tom são os meios pelos quais
distinguimos oticamente a complexidade da informação visual do ambiente. Por
outras palavras, vemos o que é escuro porque está próximo ou se sobrepõe ao
claro, e vice-versa”.
A textura:
![](https://ritarochadcv.files.wordpress.com/2012/03/text-rolada-verde.jpg)
A
textura, na maioria das vezes serve para substituir sentidos como o tacto e a
visão, podendo estes fazer-se sentir quer simultaneamente quer isoladamente.
Estes sentidos permitem analisar de uma forma mais assertiva o próprio objeto,
através do foco na matéria e forma do mesmo. A textura funciona como revestimento
de um objeto, possibilitando a perceção de experiências visuais únicas, as
quais não seriam possíveis com a ausência da textura. Inclusive, segundo Dondis
(1991), “onde
há uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e
cor, que são unificados num valor comparável e uniforme, mas de uma forma única
e específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual”.
![](https://tomdesign89.files.wordpress.com/2011/11/escala.jpg)
É
o processo no qual os elementos visuais se modificam e se definem uns aos
outros. No processo, tanto a cor é brilhante ou apagada, dependendo da
justaposição, como os valores tonais passam por constantes e significativas
modificações visuais. Neste processo, o grande não pode existir sem o pequeno.
A escala estabelece-se tanto através do tamanho relativo das pistas visuais,
como das relações das mesmas com o campo ou com o ambiente, estando, no
entanto, neste processo, sujeitas a muitas variáveis modificadoras.
![](https://seecreatecommunicate.files.wordpress.com/2013/03/img_9009.jpg)
A Dimensão:
É um elemento que depende da ilusão de forma a criar dimensão em formatos visuais bidimensionais. A dimensão existe no mundo real. Através da nossa visão binocular conseguimos vê-la, além de podermos senti-la. Pelo contrário, a dimensão é implícita aquando de representações bidimensionais ilustradas em meios como o desenho, a pintura, a fotografia ou a televisão. Essa dimensão implícita é conseguida através da ilusão, resultante de uma convenção técnica da perspetiva. Essa mesma perspetiva recorre à linha de modo a criar efeitos propositados, que produzam uma sensação “falsa” de realidade. Na perspetiva de Dondis (1991), “Apesar da nossa experiência humana total estabelecer-se num mundo dimensional, tendemos a conceber a visualização em termos de uma criação de marcas, ignorando os problemas especiais da questão visual que nos são colocados pela dimensão”.
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O Movimento:
Referências bibliográficas:
- DONDIS, D. A., A Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
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